Crônicas de Luigi
Em Crônicas de Luigi vamos viajar no mundo dos sonhos e viver com ele todas as suas aventuras...
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Crônicas de Luigi: Ás Vezes
Crônicas de Luigi: Ás Vezes: Sinto-me fora desse mundo às vezes, Às vezes não entendo o que passa ao mundo alheio, Alheio para o mundo de forma que veio ao meio, au...
Ás Vezes
Sinto-me
fora desse mundo às vezes,
Às vezes não
entendo o que passa ao mundo alheio,
Alheio para
o mundo de forma que veio ao meio, ausente ao calor presente,
Do inocente
alheio ao mundo às vezes pelo simples mundo presente.
Presente
esse de fato ausente pelo ato presente de um ente ausente,
Pelo simples
fato de não estar presente, ao lado presente de um corpo de mente ausente,
Corpo esse
que simplesmente mente pelo fato de estar presente,
Mente
ausente, que simplesmente não quer estar presente.
Ao fato de
um ato, que nem um fato é dado de fato,
Para estar
ao lado de fato de alguém que é dado ao prado,
Prado para
corrida de fato ou simplesmente para acariciar a grama presente,
Grama que
leva a rama a lama e a trama.
Lama que
gerou a grama para a fama de uma alma em chama,
Chama que
clama a mente em um mundo ausente de gente presente,
Pelo qual a
gente mente simplesmente pelo mundo presente,
Presente
esse que no futuro será ausente pense e não seja ausente.
Meses depois!
Após alguns meses afastado para pesquisa, estarei colocando mais detalhes dos livros que serão publicados em breve, aguardem... As aventuras de Luigi...
sábado, 21 de novembro de 2015
Começando
a Entender.
Quando
seu novo companheiro de quarto comentou o ocorrido, Luigi correu para ver suas
anotações e para seu espanto, estava lá.
15
de Fevereiro de 1983 sonhei que estava andando pela rua e ouço gritos, a minha
curiosidade foi maior do que o medo, olhei pela janela para ver o que
acontecia, foi quando vi um menino apanhando de cinto de um homem bem mais
velho do que ele. Aproximei da janela tentando ver o que acontecia e ao mesmo
tempo tomando cuidado para que não me vissem, assim que o homem se deu por
satisfeito e saiu do quarto, o menino se aproximou da janela e me pediu para
chamar a polícia contando que ele apanhava todo dia por não fazer o serviço que
o homem mandava.
Disse
também que ele era o único que enfrentava o homem e fazia isso para ajudar as
outras crianças, assim às outras sentiam que tinha alguém que as ajudava, pois
o homem conseguia enganar as autoridades e explorava as crianças ganhando
dinheiro com o trabalho delas.
Prometi
que iria ajudá-lo, quando acordei eu não entendi como o homem não tinha me
visto e o menino tinha, mas era sonho eu não me preocupei.
No
dia seguinte ao sonho fui à costureira onde minha mãe me esperava, faltavam
alguns meses para sair do orfanato e ir à casa de jovens, quando vi uma casa
igual ao do sonho e vi o homem do sonho na janela, meus braços arrepiaram por
inteiro e a minha espinha gelou, era o homem do sonho? Será? Pensei comigo,
impossível, mas a curiosidade foi maior e fui até a janela, para o meu espanto
o quarto era igualzinho ao sonho e o homem também, pensei só falta o garoto!
Sonhos e Pesadelos.
Exatamente
seis anos depois de seu nascimento, no dia 24 de junho de 1976, Luigi começa a
ter sonhos, que pareciam mais pesadelos do que propriamente sonhos.
Era
tarde da noite e Luigi não conseguia dormir, com medo de que tivesse mais
pesadelo, ele foi procurar o padre responsável pelo orfanato, era o padre Lucas,
um homem bom de fala mansa e de muita sabedoria.
Padre
Lucas veio da Itália fugindo da segunda guerra mundial, se instalando no
orfanato como padre assistente depois assumindo o lugar do outro padre que
faleceu.
Era
aproximadamente três horas da manhã e Luigi bate a porta e chama o padre Lucas,
_Padre! Posso entrar? Estou com medo! O padre acorda com toda paciência do mundo
e olha para Luigi, _ Pesadelo de novo?_ É! To com medo, _certo, vamos a cozinha
tomar um leite, ajuda a dormir.
Assim
o padre Lucas e Luigi vai até o refeitório do orfanato tomar um leite, era um
meio do padre Lucas acalmar o menino, que com apenas seis anos começa a
descobrir o seu propósito na terra.
_
Diga meu filho o que você sonhou? _Padre sussurrou o menino, eu sonhei com um
avião, ele bateu em um morro e morreu muita gente. Parecia que eu tava dentro,
vi tudo o que aconteceu, o desespero das pessoas a gritaria e do nada tudo
ficou escuro, eu sabia o que tinha acontecido, mas eu não me machuquei...
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